{"id":524,"date":"2019-10-03T13:03:51","date_gmt":"2019-10-03T13:03:51","guid":{"rendered":"https:\/\/dimitrivieira.com\/?p=524"},"modified":"2021-05-12T20:32:39","modified_gmt":"2021-05-12T20:32:39","slug":"culto-a-carga","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/dimitrivieira.com\/culto-a-carga\/","title":{"rendered":"N\u00e3o confunda rituais com resultados: do Culto \u00e0 Carga ao 5AM Club"},"content":{"rendered":"\r\n
Se voc\u00ea deseja ter resultados similares aos de uma pessoa que voc\u00ea admira, um m\u00e9todo que pode ajudar \u00e9 a Modelagem.<\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n
Basta procurar entender como essa pessoa trabalha, quais s\u00e3o seus rituais, processos e padr\u00f5es, e ent\u00e3o, passar a repeti-los em sua rotina na esperan\u00e7a de alcan\u00e7ar resultados similares.<\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n
At\u00e9 que ponto vale a pena modelar comportamentos dessa forma?<\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n
Os rituais e processos surgem das maneiras mais diversas poss\u00edveis e, \u00e0s vezes, at\u00e9 mesmo bizarras. Alguns nascem para suprir uma necessidade espec\u00edfica na rotina de algu\u00e9m, enquanto outros podem ser mera extravag\u00e2ncia.<\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n
Tomando alguns escritores como exemplo:<\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n
Jonh Grisham, que antes era advogado, escreveu seu primeiro livro levantando-se todos os dias \u00e0s 5h<\/strong> para escrever uma p\u00e1gina antes de come\u00e7ar a trabalhar.<\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n O autor japon\u00eas Haruki Murakami credita boa parte da sua criatividade ao seu h\u00e1bito de corrida<\/strong>.<\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n Maya Angelou, poetisa americana, costumava reservar um quarto de hotel por um m\u00eas e frequent\u00e1-lo todos os dias entre 6h da manh\u00e3 at\u00e9 13h para escrever<\/strong>.<\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n Victor Hugo, autor de Os Miser\u00e1veis, tinha o h\u00e1bito de escrever nu<\/strong>.<\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n Ernest Hemingway sempre escrevia em p\u00e9<\/strong>.<\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n Mark Twain, por outro lado, preferia escrever deitado na cama.<\/strong><\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n Tenho certeza que algum outro ritual veio \u00e0 sua mente, mas quero falar sobre um espec\u00edfico e muito curioso que teve origem na 2\u00aa Guerra Mundial.<\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n Em guerra contra o Jap\u00e3o, as tropas norte-americanas desembarcaram em centenas de ilhas no Pac\u00edfico Sul para ocupar territ\u00f3rios estrat\u00e9gicos e atacar os japoneses.<\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n Com o objetivo de facilitar a ocupa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o encontrar muita resist\u00eancia por parte dos nativos, os norte-americanos preferiram ilhas menores e pouco desenvolvidas. Assim, para os ilh\u00e9us, aquele era o primeiro contato que tinham com o mundo externo.<\/strong><\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n De repente, eles se viram dividindo o territ\u00f3rio com soldados americanos e todo o seu aparato, que inclu\u00eda jipes, armas, medicina moderna e comida enlatada \u2014 tudo isso chegando dos c\u00e9us e dos mares, em avi\u00f5es e navios.<\/p>\r\n\r\n\r\n \u201cQualquer tecnologia suficientemente avan\u00e7ada \u00e9 indistingu\u00edvel da magia.\u201d<\/p>\r\n<\/blockquote>\r\n\r\n\r\n\r\n \u2014 Arthur C. Clarke<\/p>\r\n\r\n\r\n Quando a guerra acabou, tamb\u00e9m de repente para os nativos, toda essa magia sumiu. E o que lhes restou fazer? Modelar o ritual que testemunharam para alcan\u00e7ar os mesmos resultados, \u00e9 claro.<\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n Os ilh\u00e9us passaram a construir avi\u00f5es com madeira e palha, torres de r\u00e1dio com bambu e vime, fones de ouvido com cascas de coco e microfones com peda\u00e7os de graveto. Tudo que os norte-americanos manuseavam para <\/strong>invocar <\/em><\/strong>os p\u00e1ssaros de metal ganhou um modelo.<\/strong><\/p>\r\n\r\n\r\n\r\nO Culto \u00e0 Carga<\/h2>\r\n\r\n\r\n\r\n
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