Dimitri Vieira

Raio X do LinkedIn: as principais oportunidades para ter resultados na maior rede profissional do mundo

Raio X do LinkedIn

Você sabe qual o formato de conteúdo as pessoas preferem consumir no LinkedIn? E qual elas preferem criar? Será que é o mesmo formato?

E qual rede social as pessoas consideram mais confiável: LinkedIn, Facebook ou Instagram?

Para perguntas assim, todo mundo costuma ter um palpite.

Mas palpites não costumam ajudar tanto na hora de entender melhor o comportamento do usuário numa plataforma como essa.

Por isso, a Gombo conduziu uma pesquisa sobre os principais hábitos e comportamentos das pessoas na rede: foram praticamente 3 mil respostas e conseguimos traçar um recorte fantástico do comportamento do usuário no LinkedIn.

Nas próximas linhas, vamos analisar juntos alguns pontos que mais me chamaram a atenção entre os resultados.

O que as pessoas mais valorizam no LinkedIn?

A resposta mais esperada aqui, especialmente por quem não é tão ambientado à rede, seriam oportunidades de emprego, certo? E sim, essa crença tem um fundamento.

Com 35,24%, foi o que os usuários do LinkedIn afirmaram valorizar mais enquanto acessam a plataforma.

Mas o ponto mais interessante é que 26,94% das pessoas apostam na rede para consumir conteúdos variados e 18,58% estão ali, principalmente, pelo networking.

Se criarmos uma categoria de “consumo de conteúdos e networking”, chegamos em 45,52% — ou seja, quase metade dos usuários estão ali com a intenção de construir relações profissionais e consumir conteúdo.

Consumo vs. Criação de conteúdo

Esse é outro ponto gritante quando olhamos para o gráfico acima: o percentual de pessoas interessadas em consumir conteúdo é muito maior que o percentual interessado em criar.

E fica ainda mais forte quando olhamos diretamente para esses tópicos.

Enquanto 87% das pessoas afirmaram gostar de ler, ouvir ou ver o que é compartilhado no LinkedIn, apenas 39,3% das pessoas afirmou gostar de criar esses conteúdos.

Agora, entre criadores, somente 18,1% confirmou que costuma produzir semanal ou diariamente.

Então, se analisarmos o consumo e a criação no dia a dia na plataforma, é como se 18,1% das pessoas estivessem entregando o conteúdo que 87% estão ali para consumir.

Considerando o ambiente profissional do LinkedIn, que te dá uma abertura maior para falar sobre suas experiências e seus serviços, você conhece alguma oportunidade melhor para compartilhar conteúdos e se posicionar como referência?

Quais são os formatos preferidos?

Apesar da principal resposta aqui não ter me surpreendido tanto, teve um ponto bem interessante que merece destaque.

O formato que as pessoas mais gostam de produzir também é o que elas preferem ler: posts de feed.

44,3% gostam mais desse formato na hora de criar, enquanto 76,5% preferem consumir posts de feed.

Agora, quanto o assunto são os artigos, somente 7,4% preferem produzir textos mais longos e trabalhados. Porém, o percentual de pessoas que preferem ler artigos é superior ao dobro: 15,1%.

Apesar do feed ser o campeão disparado nessa disputa, tem uma bela oportunidade para quem gosta de escrever artigos. Com esse formato, em vez de apostar em alcance, você aposta em construção de relacionamento e de autoridade.

Então, esses 15,1% são uma amostra que ainda vale a pena escrever artigos no LinkedIn, sim. E se você quiser aprofundar em outros pontos para avaliar se faz sentido para você, ou não, este artigo que escrevi vai detalhar bastante os principais pontos positivos e negativos do formato.

Qual a rede social mais confiável?

Para fecharmos nossa análise, também perguntamos aos quase 3 mil respondentes se eles consideravam o LinkedIn mais confiável que outras redes.

Uma a uma, as pessoas respondiam se concordavam, discordavam ou se eram neutras.

Não teve uma rede sequer que as pessoas acreditaram ser mais confiáveis que o LinkedIn.

O LinkedIn é mais confiável que…

Os votos em neutro para cada uma das redes foram: Facebook, 30,6%; TikTok, 33,95%; WhatsApp, 32,5%; Twitter, 39%; Instagram, 37,6%.

Depois de tudo isso, talvez, você esteja pensando que as pessoas que participaram da pesquisa tenham um olhar especial para o LinkedIn. Talvez, seja até a rede social preferida dos respondentes e, por isso, as respostas foram tão positivas.

Será mesmo?

Também fizemos questão de perguntar se o LinkedIn era a rede social preferida: 58,5% das pessoas discordaram e menos de 20% concordaram.

O que fortaleceu uma teoria que eu já tinha: a maior rede profissional da mundo, de fato, não é a rede social onde as pessoas preferem investir maior tempo em seu dia a dia.

Porém, é a plataforma onde as pessoas recorrem para se profissionalizar e se informar através dos conteúdos, que elas consideram mais confiáveis. Além de explorar a plataforma para construção de networking e novos relacionamentos profissionais.

Claro que o lado de plataforma de vagas, currículos e empregos também continua forte, mas esse é somente um dos vários pontos positivos que o LinkedIn oferece.

Então, se você cria conteúdo para se posicionar profissionalmente e construir sua autoridade, procure olhar com carinho para a maior rede profissional do mundo e tente se lembrar dos números.

18,1% das pessoas estão criando os conteúdos consumidos por 87%.


Quer conferir os resultados da pesquisa na íntegra?

Se quiser ver o estudo completo, é só clicar aqui ou na imagem abaixo para baixar o ebook “Decifrando o comportamento dos usuários do LinkedIn” com todos os principais insights sobre a maior pesquisa já realizada no Brasil sobre o assunto.

E se você conhece alguém que vai gostar de conhecer todos os principais insights do nosso estudo, aproveite para compartilhar esta edição da newsletter com ela.

Decifrando o comportamento dos usuários do LinkedIn

Dimitri Vieira

Sou um escritor e produtor de conteúdo, especializado em Escrita Criativa, Storytelling e LinkedIn para Marcas Pessoais. Minhas maiores paixões sempre foram a música, o cinema e a literatura. Escrevendo textos na internet, consegui unir o melhor desses três universos, e o que era um hobby acabou me transformando em LinkedIn Top Voice e, hoje, se tornou minha profissão.

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