Desde que alguns conceitos como Marca Pessoal, Marketing Pessoal e Personal Branding se popularizaram, existe bastante confusão sobre o que significa cada um deles.
Se eles são a mesma coisa ou não e, principalmente, como eles se relacionam na prática.
Então, já fica aí um spoiler: apesar da similaridade entre os nomes, não são sinônimos.
Antes de falarmos sobre o que é uma Marca Pessoal, vale simplificarmos um pouco da confusão que circula por aí.
O que não é Marca Pessoal?
Autopromoção exagerada
Há quem acredita que basta pegar um megafone, gritar para os quatro cantos da internet e do mundo o quanto você é bom, e voilà, temos uma Marca Pessoal forte e consolidada.
Independentemente dos resultados e do quanto você é bom de serviço, essa é apenas uma maneira simples de mostrar que seu único interesse é falar de si próprio.
E acredito que você vai concordar comigo que essa não é lá uma das melhores maneiras de se construir uma marca confiável, não é mesmo?
Falar apenas de trabalho
Seguindo essa linha da autopromoção, uma alternativa natural para escapar dela é falar apenas de trabalho.
Em vez de se vangloriar explicitamente, você mostra seu trabalho e deixa que as pessoas tirem suas próprias conclusões.
Funciona melhor?
Sim, mas sua Marca Pessoal vai muito além de postar sobre o que você faz de trabalho.
Postar conteúdo na internet
Também vai muito mais longe de criar uma publicação e apertar o botão “compartilhar” numa rede social.
Claro que postar conteúdo é fundamental, mas, se não existem fundamentos, objetivos e estratégias, suas publicações podem ser apenas tiros no escuro.
Ter uma logo para sua marca
Outra confusão é a ideia de que ter uma logo seria sinônimo de Marca Pessoal.
Apesar de ser um belo passo na construção de uma marca, pela associação visual que ganhamos com o símbolo, também não é garantia de nada.
E agora sim, estamos prontos para falar sobre o primeiro dos três conceitos que trouxe no primeiro parágrafo.
O que é Marketing Pessoal?
Para essa definição, gosto de dar dois passos atrás e começar por Market, mercado em inglês.
Com um “ing”, transformamos a expressão em verbo e temos Marketing — que gosto de encarar como um conjunto de ações e ferramentas para inserir uma marca (ou pessoa, no caso de Marketing Pessoal) no mercado.
E quando falo em “inserir no mercado”, digo isso num sentido bem próximo de colocar-se numa prateleira, para oferecer serviços e permitir que as pessoas construam uma percepção a partir que veem.
É justamente nesse ponto que entra o segundo conceito.
O que é Marca Pessoal?
Quando falei que postar conteúdo sem fundamentos e objetivos pode ser um tiro no escuro, isso tem tudo a ver com a Marca Pessoal.
Porque a marca é basicamente um sistema de crenças, valores e símbolos que representam uma pessoa (ou empresa), seu trabalho e seus serviços.
A logo entraria como um dos símbolos e falar do seu trabalho seria apenas uma finalidade.
Postar conteúdo é apenas um meio, que entraria em Marketing, e, se você me perguntar, não daria um lugar para a autopromoção exagerada.
Onde entra o Personal Branding?
No fim das contas, é como se o Marketing Pessoal fosse o “como”; a Marca Pessoal seria o “que” somado ao “por que”; e o Personal Branding entra como a gestão entre os dois.
É quando você entende que existe uma marca associada a você e se posiciona de forma estratégia e intencional, para consolidar sua marca através do marketing.
E para fechar:
Como construir a sua marca do zero?
Preciso adiantar que essa é uma pergunta capciosa.
Não se constrói uma Marca Pessoal do zero, mas se escava.
E isso é uma excelente notícia porque significa que sua marca já existe. Resta apenas entendê-la, identificá-la e trazê-la a tona da melhor forma possível em seu posicionamento:
Quando você tem clareza das suas crenças e valores, e entende quais símbolos incorporar na sua comunicação, fica muito mais fácil que as pessoas te encontrem na prateleira com a percepção ideal.
Isso não significa agradar a todos que passarão por ali, mas atrair pessoas alinhadas com o que você acredita.
Até porque, no fim das contas, o trabalho que não merece críticas também não merece ser aclamado.
E o papel do Marketing, ao espalhar ideias, não deve ser de convencer ou ludibriar pessoas a consumir seu produto. Mas sim, encontrar as pessoas que precisam dele.
Bônus
Este texto é um resumo da aula “Marca Pessoal: o que você precisa entender para começar a construir a sua”, que abre o Módulo 2, sobre Marca Pessoal, do curso de LinkedIn para Marcas Pessoais.
Decidi deixar a aula 2 disponível na íntegra para você, que leu até aqui, conferir. É só apertar o play logo abaixo.
Essa é apenas a aula introdutória do módulo 2, que recebe o nome de “Planejamento de Marca: preparando o campo de batalha” é um verdadeiro curso intensivo e prático, para você entender como construir e consolidar sua Marca Pessoal.
Ele sozinho tem exatamente 1h e 57min de duração e, se eu quisesse, até poderia “embalá-lo” e vendê-lo separado como um curso de Marca Pessoal.
Se tiver interesse, clique aqui e dê uma olhada na ementa, para ver que não estou exagerando.
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Só o módulo 2 já poderia valer bem mais que o valor que você irá investir no curso.
Se um dos seus objetivos para começar 2022 com tudo é construir sua marca no LinkedIn sem apelar para autopromoção e sem abrir mão de sua essência, esse é o momento.
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